Equipe - PIBID Biologia

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Aula sobre Bioindicadores


Grupo: Bianca Cepolini, Lucas Lellis, Maria Nathânia, Mariana Prado, Samuel Henrique. 

Supervisora: Leda Maria Silva


      No dia 11 de maio de 2017 foi realizada uma aula introdutória sobre o conceito de Bioindicadores e sobre as ações antrópicas com os alunos dos 8ºs anos na Escola Estadual Professor Salatiel de Almeida. 

      Ações antrópicas são as alterações realizadas pelo homem no planeta Terra.

      Essas ações acontecem desde os tempos antigos até hoje, pois sempre utilizamos algo do meio ambiente, e o alteramos de alguma maneira, mas atualmente estão sendo realizadas com uma frequência muito maior, causando danos à fauna e flora em geral, acabando por levar à extinção plantas e animais, e por vezes, elevando a população de espécies prejudiciais, como mosquitos transmissores de doenças por exemplo. Algumas ações antrópicas: Poluição, queimadas, desbaste, pastagem, mineração.




  • Os Bioindicadores são organismos vivos que podem indicar alterações ambientais.
Por que usar bioindicadores?
  • É um método simples, rápido e barato;
  • Fornecem sinais rápidos sobre problemas ambientais;
  • Permitem identificar causas e efeitos;
  • Oferecem respostas as identificações ambientais;
  • Permitem avaliar as ações tomadas para contornar os problemas causados pelo homem.

Os Macroinvertebrados como bioindicadores são os mais utilizados por apresentar várias características:
  • Simples amostragem;
  • Extrema eficácia;
  • Possuem tolerância;
  • Sensibilidades variadas.

Ex: A minhoca é um exemplo de bioindicador.


Existem tipos diferentes de bioindicadores, com suas respectivas funções:
  • Sentinelas: introduzidas para indicar níveis de degradação e prever ameaças ao ecossistema.
  • Detectores: são espécies locais que respondem a mudanças ambientais de forma mensurável.
  • Exploradoras: reagem positivamente a perturbações.
  • Acumuladoras: permitem a verificação de bioacumulação.
  • Sensíveis: modificam acentuadamente o comportamento.

Como exemplo de bioindicador foi citado e mostrado o líquen que é uma associação de fungos e algas. Ele é um bioindicador de qualidade do ar, e está presente onde não possui poluição.


  • Os Artrópodes correspondem 85% da fauna conhecida, executam importantes papéis e ecossistemas terrestres e aquáticos.

Possuem variadas funções: Herbívoria, polinização, decompositores, predação, recurso alimentar, dispersão de sementes, controle de populações, e além dessas são muito utilizados como bioindicadores:
  • Aranhas: São sensíveis a alterações microclimáticas e estrutura da vegetação;
  • Formigas: são boas indicadoras do estado de recuperação de uma área pós-distúrbios;

Em 1848, quase todas as mariposas eram claras, pois as mariposas de cor escura eram mais fáceis de serem vistas e predadas por pássaros. Com a poluição, causada pela revolução industrial, as árvores ficaram mais escuras, assim como todo o ambiente, principalmente o industrial. Com isso, as mariposas claras eram mais fáceis de serem avistadas, não apenas pelos humanos, mas também pelos predadores, e morreram mais rapidamente. A partir de 1895, 98% das mariposas eram escuras. Isso é chamado de "melanismo industrial". 

Isso não ocorreu apenas com mariposas, mas com diversos outros insetos e mais com as mais variadas espécies.
A poluição continuou a aumentar nos anos seguintes. No ano de 1952, teve-se o evento conhecido por "o grande nevoeiro de 1952" - "Big Smog". Esse período foi de severa poluição atmosférica que encobriu Londres em 1952 por alguns dias. Esse fenômeno foi considerado um dos piores impactos ambientais até então. Milhares de pessoas morreram e outras milhares ficaram doentes.

Em 1956 e 1968 foram sancionados pactos de ar limpo - 'Clean Air Acts' -, leis para controle dos níveis de poluição. Com isso as árvores que antes estavam escurecidas, devido à poluição, tiveram um pouco de sua cor normalizada. Então se teve a seleção de mariposas de cor escura e agora a seleção novamente das claras.


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